O templo de Luxor é um dos mais fascinantes templos no Egipto.
Situado na margem oriental da cidade de Luxor e estende-se do norte
para sul. Foi construído pelo rei Amenhotep III (Neb-Maat-Ra) quem
era um dos grandes monarcas da dinastia XVIII, e reinou qause entre
1397 a 1360 a.C. O templo foi dedicado à tríade de Tebas; Amon, Mut
e Khonso. O rei Ramses II (1290-1223 a.C) adicionou à construção
original um grande pátio aberto , um pilono, dois obeliscos e
estátuas perante o pilono. O nome deste templo foi “ Ipt-Rsyt”
provavelmente significa o santuário meridional, diferenciando-se do
santuário Septentrional de Amón que, supostamente, é o
templo de KarnaK.
O arquitecto deste templo era uma figura de grande prestígio chamado
Amenhotep filho de Hapo, e era também o famoso vizir do rei
Amenhotep III. Foi, de facto, divinizado junto a Imohotep- o grande
arquitecto da pirâmide escalonada de Saqqara- devido às suas grandes
obras arquitectônicas sobretudo no período Greco-romano. Durante o
reinado de Amenhotep III o templo atinge 190 m. de comprimento, mas
após as construções acrescentadas por Ramses II passou a ter 256 m.
de comprimento e 54 m. de largura.
A avenida de esfinges que antecede o portão do templo data do
reinado de Nekhanebo I , da dinastia XXX (359-341 a.C aprox.),
possui 34 estátuas que representando o rei em forma de um esfinge-
cabeça humana e corpo de leão- e enfim forma uma avenida
processional na durante as cerimónias . Esta avenida ligava entre a
entrada do templo de Luxor e o portão do templo de Khonso,
localizado ao sul dos templos de Karank.
Em frente do pilono construído por Ramsés II havia dois obeliscos de
granito rosado, hoje em dia apenas o obelisco oriental ainda está
erecto no seu lugar original, enquanto que o obelisco ocidental foi
transferida à Praça da Concordia em Paris desde 1836. O obelisco
oriental permanece em frente à entrada do templo tem 22,5 m. de
altura, com uma base de 2,5 m. de altura, pesando 257 toneladas.
Está decorada com quatro macacos entalhados como se estivessem
gritando ao nasciemento do sol. Também na base do obelisco, nome e
título do rei Ramses II estão gravados junto a relevos que ilustram
o rei fazendo oferendas ao deus Amon.
O pilono de Ramsés II com 65 m. de comprimento e 24 m. de altura tem
a sua fachada decorate de cenas das batallhas ocorridas contra os
Hititas, na Ásia, no ano V do reinado do monarca. Além disso na
parte inferior do pilono existe uma descrição completa da batalha de
Qadish, escrita em Hierólglifos num estilo poetíco. Na fachada das
duas torres do pilono existe quatro reentrâncias; dois em cada torre,
dedicadas a fixar os mastros que um dia levavam bandeiras do templo.
Havia quatro estátuas erguidas em frente do pilono, dois em cada
lado do portão, infelizmente apenas permanece actualmente uma que
representa o rei Ramses II. Antes de entrar o templo encontram-se
duas estátuas colssais representando o rei Ramses II sentado no seu
trono, cada estátua tem 14 m. de altura. Também nos lados do cada
trono existe uma estátua pequena representando a rainha Nefertari,
esposa principal e a favorita pelo rei.
O pátio externo do templo foi construído por Ramses II. Ao passar a
entrada, chega-se aum pàtio vasto aberto, à mão direita encontra-se
uma capela tripla de granito rosado que consta de três câmaras
pequenas dedicadas à tríade sagrada de Tebas. Esta capela tripla foi
construída durante o reinado de Hatashepsut e logo foi usurpada pelo
rei Tohotmus III. A câmara central está dedicada a Amón, a ocidental
a Mut, e a oriental ao filho Khonso. Na câmara de Amón , no centro,
está ornamentada com relevos representam o rei Tohotmus III numa
posição religiosa, correndo ritualmente diante de Amón. Lá também os
cartuchos de Merenpetah( a Dinastia XIX) estão gravaos, enquanto as
paredes das outras capelas- de Mut e Khoso- estão decoradas das
barcas sagradas da tríade. O pátio de Ramses II está rodeado de uma
fila dupla de 74 colunas com capitéis em forma de capulhos de
papiros. Essas colunas estão de facto decoradas de relevos que
mostram Ramses II diante de diferenets divinidades. Outrora este
vasto pátio tinha muitas estatuas do rei Ramses II. Ao lado esquerdo
do pátio existe uma mesquita conhecida como A Mesquita de Abou El
Hagag que pertence a uma figura religiosa descendente da linhagem do
Califa Ali. Era um santo muçulmano que nasceu em Baghdad no
séculoXII, parteu para Meca, e logo viajou para o Egiptoe, e
intsalou-se em Luxor. Foi conhecido por sua piedade e devoção.
Quando falaceu foi sepultado num mausoléu pequeno no lado oeste do
pátio de Ramses II, e no século XIX a actual mesquita foi erigida. E
curioso saber que há um grande festival religioso e popular na
cidade de Luxor em que se celebra o nascimento deste Imam devoto no
dia 14 do mês árabe “Shaban”.
Na parte traseira do pátio aberto encontra-se uma representação na
parede que revela a fachada inicial auténtica do templo do Luxor
durante o reinado de Ramses II, com apenas um colosso sentado e duas
estátuas a pé, também com um obelsico em cada lado em frente da
entrada. Além da fachada do templo, filhos de Ramses II, e animais
scrificais, a rainha Nefretari está representada aguardando duas
sistras. Detrás dela existe infantes e princessas, e como sabemos o
rei Ramses II era polígamo e tinha quase 111 filhos e 67 filhas. No
fondo do pátio aberto há uma entrada que conduz a uma sala
rectangular conhecida como a Colunata.
Sem dúvida esta colunata foi construída por AmenhotepIII e logo foi
decorada por Tutankhamon, e Hormohep mas também os nomes de Seti I,
RamsesII, e Seti I foram gravados lá. A colunata compreende 7 pares
de colunas com capitéis em forma de capulhos de papiros abertos. Na
realidade essas colunas formavam uma avenida processional que
conduzia a um pilono. Provavelmente Amenhotep III intentava de
erigir uma Sala Hipóstila neste lugar e essas colunas foram o
primeiro passo para cumprir essa estrutura. De qualquer modo as duas
paredes da colunata rectangular foram decoradas por Tutankhamon e
Hormohep com cenas do festival do Opet. O Opet era grande festival
que se celaberava durante o segundo mês da estação da cheia e
continuava 24 dias. No festival do Opet As barcas sagradas da tríade
do Karnak visitavam o templo de Luxor e regressava outra vez ao su
lugar no Carnac. Ao entrar a colunata vamos encontrar que a parede
oriental está entalhada com cenas que representam a ida da processão,
o visitante pode ver nesta parede a partida da procissão; sacerdotes
com túnicas brancas carregam as barcas sagradas nos hombros, saindo
do templo de Amon-Re no Carnac com direção à beira do rio Nilo.
Outra cena mostra as barcas sagrdas no rio navegando ao sul em
grande proçissão, enquanto o povo está a aplaudir numa maneira
ritual,e as acrobatas exrecem movimentos de ginástica.
Podemos ver lá também sacerdotissas que estão a tremer sistras,
pessoas dançam e outras estão ajoelhando. Os animisas de sacrificio
estão na margem , Mut e Khonso estão no templo de Luxor em grande
cerimónia. A parede ocidental da colunata está decorada de um
conjunto de cenas representam a volta da proçissão das barcas
sagradas ao templo do Carnac. Primeiro vemos os bois de sacrificio
que estão guiados a um certo lugar por soldados, estandartes, e
escravos núbios. A parede ocidental está ornamentada com cena
revelao regresso da procissão; as barcas sagradas no rio navegando
para norte voltando-se ao Karnak. Ofertas e animais sacrificais
dedicadas a Amón, e finalmente Mut e Khonso no templo do Karnak.
Este patio tem 52 m. de comprimento e 46 m.de latitude. Contem por
três lados uma fila dupla de redondas colunas com capitéis na forma
de capulhos de papiros. Na realidade essas colunas mostram junto as
colunas da sala hipóstila o grande esplendor da arquitectura egípcia
antiga no tempo de Amenhotep III em particaulr e no período da
dinastia XVIII em geral. A parte norte deste pátio constituía
originalmente a entrada do templo durante o reinado de amenhotep
III, mas o plano foi alterado por causa da construção da colunata.
A Sala Hipóstila do templo de Luxor é uma das mais belas salas dos
templos egípcios antigos, às vezes está conhecida como o vestíbulo.
Consta de 32 colunas gigantéscas divididas em quatro filas. Em
frente das colunas centrais ainda se encontram architraves
entalhadas com cartuchos do rei Sobek-Hotep III quem era um dos
monarcas da dinastia XIII, o que suponha que esta parte foi trouxe
de um templo antecedente provavelmente data do tempo deste rei. As
colunas levam os cartuchos de Seti I , Ramses II , Ramses IV , e
Ramses VI. Ao lado esquerdo da Sala Hipóstila existe um altar
entalhado com inscrições dedicadas ao emperador Romano Augusto. Ao
lado direito há uma cena que mostra o rei Amenhotep III levar
ofertas e está matando uma gazela perante Amon. As paredes estão
entalhadas com cenas representam o rei Amenhotep adorando a tríade
de Tebas. No fondo da Sala Hipóstila, aos ambos lados encontram-se
duas capelas, a direita está dedicada à deusa Mut, e a esquerda está
dedicada ao deus Khonso. Ao este da capela de Khonso há uma escalera
que conduz ao tecto do templo. A Sala Hipóstila conduz a uma sala
que é conhecida como a antecâmara.
Originalmente esta antecâmara continha 8 colunas, mas foram
demolidas quando a antecâmara foi convertida pelos Cristãos a uma
igreja no século IV. Na parede meridional tinha uma apside entre
duas colunas de granito. Por isso os relevos antigos estavam
cobertas com uma camada de pintura branca decorada com cenas Cristãs
que hoje em dia estão mal arruinadas. A parede septentrional está
decorada de cenas distinats que representam uma procisssão que
inclui o rei, os sacerdotes, e os músicos.
No eoste há uma passagem conduz a uma câmara lateral com 3 colunas
mas a maioria das cenas entalhadas nas suas paredes infelizmnete
estão de mã condicão mas são de grande importância pois reresentam o
Nascimento Divino do rei Amenhotep III.
A Sala Transversa, conhecida também como O Segundo Quarto
da Mesa de Ofertas, é uma sala rectangular, contêm 12 colunas, mas as cenas lá etão
muito arruinada. As vezes esta sala é conhecida como o 2o quarto da
mesa de ofertas. A sala transversa conduz ao Santuário principal do
templo.
O santuário é uma câmara escura pequena de quatro colunas em forma
de feixes de papiros onde uma imagem de Amón foi guardada dentro de
um sacrário repousado sobre um pedestal de pedra. As paredes do
santuário estão decoradas de cenas representam rituais religiosos,
mas chama atenção a cena que mostra o rei Amenhotep III dançar
perante o deus Amón.Enquanto as Paredes exteriores do santuário
estão revistas de inscrições e cenas distintas da batalha famosa
“Qadich” entre o rei Ramses II e Os Hititas. Enfim o Santuário está
rodeado de vários quartos que sirvem de depósitos de tesouros e
utensílios sagrados do templo.
Sem dúvida este rei executivou esta medida propagativa para
ligitimar o seu poder pois a sua mãe não era egípcia mas era a filha
do rei de Mitaniaem Asia. O que o rei fez extamente era confirmar a
sua posse do trono e a sua subida ao trono, queria apenas divulgar
uma história falsa sobre o seu origem divino, quando pretendeu que
fosse o filho do deus Amon-Re. isto significa que a sua ascenção ao
trono é legal nos olhos do povo, e por outro lado ser rei do Egipto
era a vontade própria do deus Amón-Ra. Esta história pretensa está
ilustrada com detalhes em três filas ou registos na parede
spetentrional da câmara. A história começa por abaixo, da direita à
esquerda, Amón-Rae a rainha Mwt-m-wia, estão a abraçar. Amón finge-se
na forma do rei Tohutmus IV ( o pai de Amenhotep III) acompanhado
pelo deus Djohoti (Thot) dirigindo-se ao quarto da rainha. Amón e a
rainha estão sentados intimamente sobre o símbolo do céu (Pt)
suportado pelas deosas Selket e Neith. Amón revla a sua divinidade,
dando respiro e símbolo de vida à rainha, mandando dar o nome
Amenhotep ao bebê que ia nascer. O bebê Amenhotep e a sua Ka estão
representados criados sobre a roda do barreiro do deus Khnom (deus
da criação) enquanto Isis concede a vida a uma das duas figuras. O
segundo registo começa da esquerda à direita; a rainha está
acompanhada pelo deus Khnom e Hathor entrando ao quarto do parto. As
desuas concernadas pelo parto estão presentando o bebê ao deus Amón.
O terceiro registo inicia-se do lado direito mostrando umas deusas
cuidando do bebê recemnascido, e está amamentando de várias deusas e
de uma vaca. Últimamente Amenhotep III está represenatdo como um
adulto recebendo purificação e benções das diversas divinidades. A
Câmara do Nasciemnto divino conduz a outra câmara com três colunas,
mas lá os relevos estão muito arruinados.
Este santuário é um pequeno e de forma quadrada, originalmente
contem quatro colunas. Na realidade o interior deste Santuário foi
reconstruído por Alexandre o Grande, por isso demoliu as quatro
colunas e constriu um santuário aberto pelo norte e sul e ocupa hoje
em dia o centro do quarto. As paredes exteriores do santuário estão
entalhadas com cenas que ainda mantêm vestígios de cores. Em geral
as paredes interiores como as exteriores do santuário de Alexandre o
Grande estão decoradas de cenas que revelam o rei macedoniano
Alexanrde o grande rezando perante as diversas divindades. A parede
ocidental do santuário tem um texto Hieroglífico mencionando o nome
do rei Filipe Arrideu, o meio irmão de Alexandre o Grande.
Felizmente Alexandre o grande não omitiu as cenas originais nas
paredes do santuário, levada a cabo por Amenhotep III. Estes relevos
ilustram o rei Amenhotep III perante varios deuses, fazendo ofertas
à barca de Amón. Acredita-se que este santuário continha uma estátua
de oiro de Amón.
Ao passar o Santuário de Alexndre o Grande chega-se a um segundo
vestíbulo, que também se chama “A Segunda Antecâmara. Essa sala que
às vezes se denomina do primeiro quarto da mesa de ofertas inclui
quatro colunas cujos capitéis etãp estilizando a flor de papiros. As
paredes dessa câmara estão revistas com relevos que mostram
Amenhotep II fazer oferendas à tríade de Tebas, rodeado de varios
divindades. Esta antecâmara conduz a uma sala pequena rectangular
conhecida como o segundo quarto da mesa de ofertas.
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