sexta-feira, 1 de março de 2013

Mar Morto

A estrutura turística da Jordânia ainda não é das melhores, mas o governo local vem investindo pesado para transformar o turismo na principal atividade econômica do país. Exemplo disso são os três resorts de alto padrão construídos nas margens do Mar Morto, há cerca de 55 km ao sul de Amã, onde há pouco não existia nada além de montanhas e pedras. Os hotéis de luxo exploram as peculiaridades da região.
O Mar Morto fica em uma grande depressão, a pouco mais de 400 metros abaixo do nível do mar. 


As águas cinzas e espessas, praticamente imóveis, são cerca de dez vezes mais salgadas que a média das águas oceânicas, o que inviabiliza qualquer espécie de vida animal além de bactérias ultra-resistentes. A concentração de sal e de minerais, que faz qualquer um boiar sem fazer nenhum esforço, é também considerada um bom remédio para males diversos. Sobretudo se você entrar na água depois de passar a famosa lama do Mar Morto, conhecida por suas propriedades terapêuticas. Mesmo que você não acredite nisso, vale a experiência de entrar naquela água. Mas o banho não pode passar de 15 minutos (há risco de desidratação) e não se deve molhar o rosto, pois o alto teor de salinidade é capaz de causar ardência e irritações.



Uma curiosidade intrigante é que o Mar Morto vem secando ano após ano e já perdeu cerca de um terço da área nos últimos 50 anos. A hipótese mais aceita para explicar o fato é o uso intensivo das águas do Rio Jordão, maior contribuinte do Mar Morto, para irrigação de plantações agrícolas. O fato é que Israel e Jordânia, os países que “dividem” o Mar Morto, assinaram um acordo para tentar “salvá-lo”, criando um canal para captar água do Mar Vermelho. Com o projeto, há o risco de alteração nas propriedades únicas das águas do Mar Morto.

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