O Mar Morto fica em uma grande
depressão, a pouco mais de 400 metros abaixo do nível do mar.
As águas
cinzas e espessas, praticamente imóveis, são cerca de dez vezes mais
salgadas que a média das águas oceânicas, o que inviabiliza qualquer
espécie de vida animal além de bactérias ultra-resistentes. A
concentração de sal e de minerais, que faz qualquer um boiar sem fazer
nenhum esforço, é também considerada um bom remédio para males diversos.
Sobretudo se você entrar na água depois de passar a famosa lama do Mar
Morto, conhecida por suas propriedades terapêuticas. Mesmo que você não
acredite nisso, vale a experiência de entrar naquela água. Mas o banho
não pode passar de 15 minutos (há risco de desidratação) e não se deve
molhar o rosto, pois o alto teor de salinidade é capaz de causar
ardência e irritações.
Uma curiosidade intrigante é que o Mar Morto vem secando ano após ano e já perdeu cerca de um terço da área nos últimos 50 anos. A hipótese mais aceita para explicar o fato é o uso intensivo das águas do Rio Jordão, maior contribuinte do Mar Morto, para irrigação de plantações agrícolas. O fato é que Israel e Jordânia, os países que “dividem” o Mar Morto, assinaram um acordo para tentar “salvá-lo”, criando um canal para captar água do Mar Vermelho. Com o projeto, há o risco de alteração nas propriedades únicas das águas do Mar Morto.
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